sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Novidades 2017/2018

Após dois anos sem atualizar, volto novamente. A quem interessar, as últimas publicações com alguma relação a mim.



2017

Saí na Papo de Homem em uma lista com 12 trechos de autores para se conhecer na literatura contemporânea brasileira:

https://papodehomem.com.br/12-trechos-para-conhecer-a-literatura-contemporanea-brasileira/


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Fevereiro:


Tradução do meu conto "O caminho de volta" (feita pelo Stéphane Chao) na revista francesa Chemin Faisant. O texto não está em nenhum livro meu (ainda).

http://cheminfaisant.eu/tome-17-objets-trouves/
(a revista acabou recentemente, o site saiu do ar)




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Adaptação que o Guy Charnaux fez do meu conto O Poeta das Coisas Horríveis (que está incluído no Um Homem Burro Morreu). Pude acompanhar o processo desde o início, acho que o resultado ficou fantástico. Há legendas disponíveis em inglês e português.
O filme foi selecionado para diversos festivais, incluindo o Festival d'Annecy





https://www.annecy.org/programme/index:film-20172308


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31/03/17
Conto Éternellement à toi (Eternamente Seu, parte do Festa na Usina Nuclear) traduzido pelo Stéphane Chao, publicado pela Revue L'Ampoule (Éditions de l’Abat-Jour):

http://www.editionsdelabatjour.com/2017/03/rafael-sperling.html
http://www.editionsdelabatjour.com/2017/03/eternellement-a-toi-par-rafael-sperling.html


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Novembro:

A revista francesa D-Fiction publicou uma tradução do meu conto O poeta das coisas horríveis (com tradução do Stéphane Chao). As imagens que ilustram são parte do curta homônimo do Guy Charnaux, que, como diz a publicação, será exibido dia 18 de novembro no Court-Circuit Magazine do canal franco-alemão ARTE.

https://d-fiction.fr/2017/11/le-poete-des-choses-horribles/



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A revista francesa Le Cafard Hérétique publicou quatro contos de Um Homem Burro Morreu (Manual básico para, Banho, Subir na mesa e Um homem burro morreu), em francês e em português, com tradução do Stéphane Chao.

http://www.editions-lunatique.com/le-cafard-heretique-9
 



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Número 37 da Le Paresseux Littéraire, com versão para o francês de "Caetano Veloso se prepara para atravessar uma rua do Leblon", feita pelo Stéphane Chao. As ilustrações são de Étienne Pinault.

http://www.leparesseuxlitteraire.fr/2017/11/le-paresseux-n37/




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Pra quem estiver na Europa, agora é possível comprar livros de literatura brasileira pela Capitolina Books. De acordo com a Nara Vidal: "A very original writer, Sperling brings a breath of fresh air through his peculiar, sarcastic, violent, intriguing and talented narrative."

https://www.capitolinabooks.com/product-page/um-homem-burro-morreu

Saiu na Oblique (editada pela Nara Vidal na Capitolina Books) uma tradução para o inglês do meu conto Uma xícara de chá, feita pela Kim M. Hastings. O texto faz parte de Um Homem Burro Morreu:
https://www.capitolinabooks.com/single-post/2017/12/04/A-cup-of-tea



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2018



Saíram três continhos meus (de gosto duvidoso, pra variar) nessa nova plataforma luso-brasileira, A Bacana. Agradeço ao Rafael Mantovani pelo convite, que escreveu no Facebook:

"sempre gostei da imaginação perversa, imprevisível e inclassificável do Rafael Sperling — autor de "Jesus Cristo espancando Hitler", "Caetano Veloso se prepara para atravessar uma rua do Leblon", "Um homem chamado Homem" e outros contos futuramente célebres.

agora A Bacana tem o prazer de apresentar, em primeira mão, três dos seus contos curtos de gosto duvidoso.

soluções lógicas e diretas para dilemas da pós-realidade."

https://abacana.weebly.com/oficial/bebeia-anacleta-cloaca-seca-de-rafael-sperling



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Nova adaptação de conto meu pelas mãos do Guy Charnaux! “Business Meeting” foi baseado em “A opinião de Ponsamoto”, que faz parte de Um Homem Burro Morreu.




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Neste artigo, eu e vários outros escritores falamos sobre técnicas ou ações que adotamos para estimular a criatividade na hora da escrita:

http://www.updateordie.com/2018/03/16/21-escritores-brasileiros-revelam-suas-principais-formas-de-estimular-a-criatividade/



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Descobri por acaso que Um Homem Burro Morreu fez parte da bibliografia de um artigo acadêmico e de uma tese de mestrado na UFRGS, agora em 2018. O autor, Luis Felipe Abreu, analisa a relação de “Caetano Veloso se prepara para atravessar uma rua do Leblon” com a matéria na qual me inspirei para escrevê-lo, “Caetano estaciona carro no Leblon nesta quinta-feira”, publicada pelo portal Terra.


https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/172944
https://semidiscomufrgs.files.wordpress.com/2017/12/anais_2017_versao_2.pdf

Um trecho:
"Há algo na apropriação de Caetano Veloso se prepara para atravessar uma rua do Leblon (SPERLING, 2014) que cabe uma exploração mais detida aqui, para além de exemplo paradigmático da ação contracomunicacional. Sibila pelas suas descrições um rumor, suave, mas insistente, das maquinações míticas: não muito distante da entrevista com Doria, a persona de Caetano é desvelada por uma mesquinhez de descrições do cotidiano a atuar em uma suposta “humanização” da figura pública. Caetano atravessa a rua, come em um restaurante, usa o banheiro, espera na fila para pagar o estacionamento... tudo isso exposto em dispositivos de enunciação que fazem referência à exposição midiática, da referência explícita à notícia do Terra, decalcada no primeiro parágrafo do texto, em tom de lide jornalístico, até as perguntas que atravessam o conto de forma constante, indo indagar e explicitar as opiniões e preferências de Caetano, em uma voz que poderíamos aqui ouvir no timbre de Amaury Júnior ou Edwina: “ – Você gosta dessa comida que você pediu, Caetano Veloso? – Gosto muito” (SPERLING, 2014, p. 8); “ – Como estão as suas vezes, Caetano Veloso? – Estão ótimas” (SPERLING, 2014, p. 9). A mitificação de Caetano, como constituída na matéria do Terra, é abordada aqui como a suplementação de sua figura célebre por um sentido de cotidianidade, desvelada na reprodução exagerada, hiper-realista, das operações formais do texto original – retirar dos próprios meios os meios com que criticá-los, lembrando Pignatari (2004). Há que se lembrar que o próprio mito é um uso do signo contra o signo, e a demonstração clamorosa desse parasitismo, como no conto, abre uma fissura no próprio processo, demonstrando a artificialidade de ambos os signos. Na distância de um signo a outro em cada texto, e de um texto a outro, constituímos nossa crítica, para nesse espaço comunicante entender o ruído instaurado. Caetano Veloso se prepara... (SPERLING, 2014) age diretamente sobre Caetano estaciona...: quais as implicações disso?"


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Agora é possível comprar meu livro da Cozinha Experimental pela Blooks ou pelo site da própria editora:

http://www.indieblooks.com.br/pd-58f5d0-rafael-sperling.html?ct=&p=4&s=1 

https://cozinhaexp.facileme.com.br/
 

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Entrevista do Guy Charnaux no portal Zippy Frames falando sobre o uso dos meus textos em seus filmes:

http://www.zippyframes.com/index.php/interviews/interview-with-guy-charnaux


ZF: What draws you to the world of Rafael Sperling?
GC: I've always had a hard time finding fiction writers whose work I could really connect with, stories that truly resonated within me. The moment I was presented to Sperling's work I was absolutely dazzled by how much I could relate to it, his peculiar sense of humour and taste for the absurd. He seems a bit like a surrealistic Charles Bukowski to me, as if Bukowski had dropped a bunch of acid, taken a trip to Mars and started writing. As I read Sperling's texts, the images and ideas for my films start popping in my head in a very natural manner, I feel compelled to bring them to life. I'm probably his biggest fan.
(...)
ZF: You have handled poetry and culture, business, relationships, nature and nurture. What is your next endeavor?
GC: A combination of all the most powerful aspects of my previous works, a truly apocalyptic enterprise. It is going to be another one of Sperling's stories, one of his most insane texts and my most brutal work by far. The way I feel about this one is as if I'm about to drop an H-bomb, and after the dust settles I'll see in which direction do I go.


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Feliz por saber que O Grande Circo Místico, do Cacá Diegues, representará o Brasil na disputa pelo Oscar. Tive a oportunidade de participar do filme como assistente do Edu Lobo, trabalhando com a Dulce Lobo e o Itamar Assiere. Ajudei na elaboração e organização da trilha sonora, além de fazer programações e até compor alguns pequenos trechos da trilha.

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/09/o-grande-circo-mistico-vai-representar-o-brasil-no-oscar-2019.shtml

Um comentário:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Uau! Quanto tempo e quantas novidades. Parabéns é pouco para o seu talento. Bom saber de seu sucesso.

Beijão

ps: conferindo com calma cada item ...