Primeiro verso
Segundo verso
Terceiro verso
Quarto... mas é só isso?
Olha aqui, uma nova estrofe.
Só falta uma forma ABAB começar agora:
E todos comeram estrogonofe.
Ok, isso foi forçado, tá bom pra jogar fora.
Vamos esquecer essa horrorosa estrofe que passou;
Que tal um pouco de poesia concreta?
P..........P
.O.......O.
..E.....E..
...S...S...
....I..I....
.....A.....
CONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETA
ONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETAC
NCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACO
CRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACON
RETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONC
ETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCR
TACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRE
ACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRETACONCRET
AI MEU DEUS
................Agora:
.
Palavras..............................Soltas
.
.
............................Poste
.
.
.Cabide
.
.
.
........................................Bolo
.
.................Oi, quero bolo
...Eu também
(E eu)
Com o fim dessa última parte, de péssima construção,
Façamos uma pausa para o café.
(...)
-E então, como vão seus filhos?
-Muito bem, o Leko Pax tá terminado o primário, e a Zé Cristinah entrando na faculdade de Biomedicina.
-Nossa, como o tempo passa!
-É mesmo. Parece que foi ontem.
-O que parece que foi ontem?
-Ué, que as crianças eram pequenas.
-Ah, achei que você tava falando do jogo de ontem.
-Que jogo?
-O jogo do Flamengo. Na verdade foi antes de ontem.
-É, foi bem antes de ontem. Foi há 35 anos atrás.
-Mas...
O telefone toca:
-Só um instante, Dimítria... Alô. É mesmo? Mas, então, Você sabe?
-Pois é, eu sei, Clêuride. Depois que se aprende fica meio difícil dissaber.
Seria uma pena ver todo aquele bolo de chocolate se espatifando no chão.
-É, eu sei...
(Então Clêuride pega o bolo e o espatifa na cara de Dimítria)
Esse é o último verso. Esse que você está lendo.
Aqui o poema já terminou.
Isso aqui é só uma enrolação.
Já não é mais o poema.
Isso não é poesia.
Mas afinal, o que é?
-Bom, mas se isso não é poesia, não-poesia isso é.
-É, o seu ponto é bem consistente.
-Qual ponto?
-Esse, de que se isso não é poesia, poesia isso não é.
-Não foi isso que eu disse.
-Foi o que então?
-Eu disse que se não-poesia não é isso, poesia isso é.
-É, o seu ponto foi bem consistente. Esse, o de final de frase.
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terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Homenagem
Poema em homenagem a todas às pessoas que sofrem e/ou sofreram com abusos; às crianças que não recebem amor suficiente para se satisfazer; aos artistas, atores, músicos e pintores que lutam por um lugar sob os holofotes; ás pessoas que nunca conseguiram ganhar nada com raspadinhas de jornaleiro; ás pessoas que foram acertadas por fezes de pombos, quando menos esperavam; aos que tem vizinhos desafinados que insistem em cantar todos os dias, aos berros; aos nerds que ficaram dependentes de jogos de RPG; às pessoas que já tropeçaram e bateram com o dedão; aos que ligaram para programas de televisão mas não conseguiram participar; aos que estavam fazendo provas de vestibular e ficaram sem tinta na caneta; aos que estavam comendo açaí e mancharam suas roupas; aos que deixaram cair moedas de cinco centavos em bueiros; aos que espirraram e o catarro voou longe; e ás pessoas que tiveram suas bebidas retiradas pelo garçom antes de terem terminado de beber:
-Oi.
.
-Oi.
.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Chegamos
E essa chuva que cai
Quando bem entende
E.
S...
S.....
A.......
Q.........
U...........
E.............
D...............
A.................
Parece que tem vontade própria
.......ESSA VONTADE>>>>>>>
De dentro do carro a cidade passa mais rápido
As pessoas ficam mais apressadas
E....S....S....A.... P....R....E....S....S....A....
Então o motorista se descuida
O carro engasga, e pula
.....>>>>>>>.............ESSE#####asdfasdfasdfESSEPULO
asdfasdfsadf>>>>>>>s%%%%%PULO.........................
ESSEPULOfsadfsd&&&&&&&..........#####ESSEPULOfas
asdfa$$PULOdfasdfasdfasdfasdfadfsd
&&&&&..............ESSEPULOfadfsdfasdfas>>>>>>>...
É apenas a inexperiência
Ainda não sabe lidar com os pedais
Deve-se pisar com muito cuidado
COM MUITO:::::::::::>>>>>>>>>>>>>O<<<<<<<<<<<<<:::::::::::CUIDADO
Com essa queda
Essa vontade
Essa pressa
Esse pulo
Toda atenção é pouca
Todo suspiro é breve
E a consciência é leve
Até que...
--------------------
------------------
---------------
-------------
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--------
-----
----
--
-
-Chegamos. Agora entendo o que você queria dizer.
Ainda era cedo.
Quando bem entende
E.
S...
S.....
A.......
Q.........
U...........
E.............
D...............
A.................
Parece que tem vontade própria
.......ESSA VONTADE>>>>>>>
De dentro do carro a cidade passa mais rápido
As pessoas ficam mais apressadas
E....S....S....A.... P....R....E....S....S....A....
Então o motorista se descuida
O carro engasga, e pula
.....>>>>>>>.............ESSE#####asdfasdfasdfESSEPULO
asdfasdfsadf>>>>>>>s%%%%%PULO.........................
ESSEPULOfsadfsd&&&&&&&..........#####ESSEPULOfas
asdfa$$PULOdfasdfasdfasdfasdfadfsd
&&&&&..............ESSEPULOfadfsdfasdfas>>>>>>>...
É apenas a inexperiência
Ainda não sabe lidar com os pedais
Deve-se pisar com muito cuidado
COM MUITO:::::::::::>>>>>>>>>>>>>O<<<<<<<<<<<<<:::::::::::CUIDADO
Com essa queda
Essa vontade
Essa pressa
Esse pulo
Toda atenção é pouca
Todo suspiro é breve
E a consciência é leve
Até que...
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-Chegamos. Agora entendo o que você queria dizer.
Ainda era cedo.
sábado, 21 de março de 2009
Estáticos
Estáticos
. . . . .
.. .. .. .. ..
... ... ... ... ...
.. .. .. .. ..
. . . . .
Era assim que todos se sentiam
..
. .
..
. .
..
. .
..
. .
..
Talvez esse fosse TODO o problema
Mas, mesmo assim,
Continuamos a caminhar entre os bonecos de cera
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....... [. o o .] ********
........... v ***********
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........... w **********
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Era assim que todos se sentiam
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Talvez esse fosse TODO o problema
Mas, mesmo assim,
Continuamos a caminhar entre os bonecos de cera
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