Em julho sai meu livro novo de contos, Um homem burro morreu.
São 27 contos (mais um "posfácio"), alguns inéditos, outros já publicados em veículos como a Folha de S. Paulo, Jornal Rascunho, Jornal Cândido e Cronópios, além de textos já traduzidos, como "O juiz que queria ser artista plástico", para o alemão, e "Uma xícara de chá", para o inglês, espanhol, alemão, basco e catalão. O livro teve a orelha escrita por Raphael Montes (autor de "Dias Perfeitos").
Já é possível comprar o livro pela Travessa:
http://www.travessa.com.br/um-homem-burro-morreu/artigo/2798cfd9-3f43-439a-8cca-6838d713ec23
Pela Livraria Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/p/um-homem-burro-morreu-42274455
ou pelo site da editora:
http://www.oitoemeio.com.br/loja/oito-e-meio/um-homem-burro-morreu/
Da contracapa:
“Os contos que você tem em mãos vão
tirar um sorriso do seu rosto já na segunda linha, no mais tardar até a quinta
você já se entregou ao estranho riso para saber onde Rafael Sperling vai com
tanta ironia furiosa. Rafael é um contista sinuoso, que te oferece um chapéu,
mas é mentira, é uma flauta, mas flauta também não é, não há revelações, apenas
charadas. O leitor vai sendo lançado, ri e grita, ralando os joelhos na dura
crítica ao mundo contemporâneo. Texto vigoroso e doente como tudo o que esse
gênero já nos deu de melhor.”
(Andrea Del Fuego)
"O que escreve Rafael Sperling é uma fiel tradução
refinada do turbilhão de informações e referências no qual estamos afogados,
despregando-se radicalmente das margens do realismo, talvez nem mais
reconhecendo-o. Rigor formal, coragem para descer ao baixo, inquietação e uma
aposta no poder da literatura são marcas de uma carreira ainda tão jovem. Que
bom. Não se constroi nada sem quebrar."
(Moacyr Góes)
“Sperling aprecia as coisas extremas e elementares: violência,
sexualidade, exageros, a loucura cotidiana que ele exacerba com certo prazer
pela provocação. Considerá-lo por isso o brincalhão malcriado da literatura
brasileira é algo que se pode fazer devido à sua ainda jovem idade.”
(Michael Kegler, no Faust-Kultur
[Alemanha])
Aqui [na revista] alguns mestres da língua fazem
malabarismos de palavras, já visando - tal como Rafael Sperling em sua
magnificamente bizarra estória do "Juiz que queria ser artista
plástico" -, mais um espetáculo: a próxima copa mundial de futebol que em
2014 terá lugar no Brasil.”
(Jornal Kleine Zeitung [Áustria], sobre o conto “O juiz
que queria ser artista plástico”, selecionado para a revista austríaca
Lichtungen)
“Rafael Sperling (…) inventa a própria linguagem para
explicar aquilo que só pode ser explicado por uma linguagem pessoal, única, do
Rafael Sperling. Para mim, faz o maior sentido.”
(André Sant’Anna)
(André Sant’Anna)
"Festa na Usina Nuclear é um livro ousado, uma visão
feroz da experiência de se estar vivo."
(João Gilberto Noll)
"Rafael Sperling escreve sem medo de errar, na
verdade, escreve sem medo algum, escreve com boas doses de criatividade e
humor, penso que esse jovem escritor carioca tem o essencial inclassificável
que, na tão falada trajetória do escritor, diferencia os que de fato (e para
isso basta uma grande obra) podem um dia responder com ótimas histórias dos que
falam em literatura apenas para se aventurar."
(Paulo Scott)
(Paulo Scott)
Da orelha:
"O escritor Rafael Sperling é sem
noção, digo desde logo. Para você ter ideia, este “Um homem burro morreu” é seu
segundo livro de contos. Isso mesmo, um livro de contos contemporâneo e
brasileiro – onde já se viu? Todo mundo sabe que conto não vende, que quase
ninguém lê conto nesse país e que são poucos os prêmios para contistas... Ainda
assim, Sperling dá uma de criança travessa e vem com este livro. É mole? Não
espere o realismo social, a autoficção e a exploração dos universos íntimos que
predominam nas publicações atuais: além de sem noção, Sperling é abusado.
Investe no experimentalismo e dialoga com as vanguardas dos anos 20 e 30. Em 27
narrativas breves, mistura sarcasmo com elementos grotescos e nonsense,
embalados por uma linguagem coloquial que remete ao cinema, ao roteiro de TV, à
publicidade, à dramaturgia, à musica e à poesia. Esse hibridismo de formas, por
sinal, é marca de Sperling: o incauto leitor é conduzido por seu reino literário
subterrâneo, onde há espaço de sobra para a ultra-violência, a sexualidade
agressiva, o absurdo cotidiano e a aniquilação. Seja através de Caetano Veloso
se preparando para atravessar uma rua do Leblon ou de histórias nada sutis
contadas por uma babá, Rafael Sperling parte do normal, do ordinário para
chegar ao seu bizarro universo simbólico, onde as ações despropositadas e
aparentemente vazias de seus personagens ganham contornos de crítica social. A
violência quase sempre está presente, provocando o leitor mais recatado. Rafael
Sperling é um autor sem noção, abusado e provocativo. Por isso tudo, nesses
tempos de mesmice, um autor necessário."
(Raphael Montes)
Rafael Sperling
nasceu em 1985 no Rio de Janeiro. Estudou Composição, na UFRJ. Compositor e produtor musical, em 2011 lançou seu primeiro livro (Festa na usina nuclear, contos, Ed. Oito e meio). Suas
histórias foram publicadas em jornais, sites e revistas, como a Folha de S. Paulo, Revista
Machado de Assis, Jornal Rascunho, Cândido, Lichtungen (Áustria), Faust-Kultur (Alemanha), 2384 (Espanha) e Rattapallax Magazine (EUA), tendo sido traduzidas para o inglês, espanhol, francês,
alemão, basco e catalão.
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