sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ela voltou para casa, ora bolas...

Terbonese era uma linda floresta, de árvores muito altas e esquilos saltitantes. No meio da mata, mal se podia ver a luz do sol, que era tampada pela folhagem densa e escura. Os animais viviam em plena harmonia, uma vez que esta era uma mata virgem. Ficava muito distante de qualquer centro urbano, e não existia em nenhum mapa. Isso tornava a região de Terbonese muito especial.

De certa forma ela não existia. Como ninguém sabia de sua existência, era como se ela não existisse, ora bolas.




Mas, enfim. Esqueçamos a linda floresta de Terbonese. Essa história não é sobre ela.




Bordonésio era um boxeador. Desde a mais tenra idade dizia que queria ser boxeador profissional. Os pais estranhavam, nunca haviam visto um menino de 1 ano e meio ficar socando a parede de seu quarto até tirar sangue dos punhos. Na escola era uma peste. Arranjava briga com todos os coleguinhas. Quando ficou mais velho abandonou os estudos para treinar. Mas acabou sendo expulso da academia, pois atacou um de seus colegas por trás, na frente de seu treinador. Sua mania de brigar foi piorando até que se tornou mendigo. Mendigava e batia nas pessoas pela rua. Principalmente nas velhinhas. Mas é claro! Elas nunca davam esmola.




Mas, enfim, Bordonésio não importa. Essa não é uma história sobre ele.




Havia uma fábrica de lâmpadas na região dos alpes de Heurgoistein. Era uma fabrica muito antiga, alguns diziam que datava do século IV A.C., apesar de ainda não existirem lâmpadas nessa época. Essa fábrica foi muito importante ao longo da história. Muitos nobres, reis, ditadores e terroristas compraram lâmpadas fabricadas lá. Além disso, seus cientistas lamparínicos contribuíram muito com a tecnologia lampadal que temos hoje. Devemos muito a eles. Devíamos rezar todos os dias agradecendo às suas noite em claro, tentando elevar o nível de iluminação da humanidade. Bom, eu faço isso. Se você não faz devia passar o resto dos seus dias no escuro, pra ver o que é bom.




Mas isso é de importância ínfima. Essa história não é sobre a fábrica de Heurgoistein.




Certo dia estava tomando suco de laranja. Me deliciava com ele. Fazia com que minhas papilas gustativas aproveitassem ao máximo cada gota desse sagrado néctar. A cada gole meus olhos se enchiam d'água, por causa da emoção do beber. Eu ficava ali. Horas. Apenas tomando suco de laranja. O que pode ser melhor do isso? Sexo? Talvez. Mas sexo não tem gosto de suco de laranja. É uma pena. Quando ia tomar o último e melhor gole do meu vigésimo sexto copo de suco de laranja do dia 3 de Abril de 2014, minha cozinheira me interrompeu:

"Tem um homem na porta. Ele que falar com você. Parece irritado"

Estranhei. Nunca convido ninguém para minha casa na Hora de Degustação de Suco de Laranja. Tomei o último gole do copo e levantei da Cama Degustativa.

Caminhei pelos corredores, ou melhor, fui caminhado pela casa. Havia instalado o novo sistema de chão rolante, para não ter que ficar caminhando, gastando minhas juntas. Chegando na porta deparei-me com um homem feio, sujo e fétido que ficava pulando de um lado para o outro como se estivesse num ringue de box.

-Boa tarde, poderia me arranjar uma esmola ou um pouco de comida?

-Por que logo eu? Essa vizinhança é enorme.

-Tens uma bela casa.

-A do vizinho é maior.

-(Olha) É, tem razão. Mas a sua é mais chique que a dele. Logo imaginei que tivesse mais grana.

-O que o fez pensar isso?

-Bom, é simples. Não é todo mundo que tem luminárias germânicas no jardim. Muitos menos com lâmpadas originais da grife de Heurgoistein.

-Hum, vejo que tens alguma cultura. Não é qualquer um que reconhece uma delas. Como te chamas?

-Bordonésio.

-Oh! Mas que lindo nome. Meu filho também se chama Bordonésio. Queira entrar, por favor.



Bordonésio se banhou e comeu. Depois conversamos sobre variedades, ele se mostrou um homem muito culto.

-Como um mendigo pode ser tão culto?

-Não sou um mendigo qualquer. Por ser um mendigo altamente anti-social, resolvi caminhar intermitentemente em linha reta, saindo aqui da cidade. Qual não foi a minha surpresa, depois de dois meses caminhando sem rumo, me deparo com a floresta de Terbonese.

-O que é isso?

-É uma floresta virgem. Na verdade, ela não é virgem. É que quem entra dentro dela não pode mais sair. Portanto, as únicas pessoas que sabem de sua existência são as que vivem por lá. É muito densa a sua mata. Muito facilmente nos perdemos lá dentro. A maioria dos que, por acaso, vão parar lá, acabam vivendo pra sempre no meio das plantas e dos esquilos saltitantes.

-Interessante. E como conseguiu sair?

-Não consegui. Ainda estou lá. Não estou aqui na verdade, sou apenas uma ilusão, como um sonho seu. Meu desejo de sair de lá é tão grande que me personifico fora de meu corpo. Geralmente, mas não sempre, apareço muito longe da floresta. Que é o seu caso também, né?

-É, verdade. Mas não conte pra ninguém sobre isso! E como descobriu que eu também estou em Terbonese?

-Fácil. Terbonese fica nos fundos de sua casa. Idiota.
.


Mas esqueçamos esse encontro ridículo. Essa história não é sobre esse encontro.
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Essa história é sobre uma mulher que foi ao supermercado fazer as compras e depois voltou.

Fim.

-Mas para onde ela voltou?
.
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.
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NOTA EXPLICATIVA (à quem interessar)





Como muitas pessoas estão dizendo que não compreendem meus textos, achei que deveria esclarecer alguns pontos.



Gosto de escrever textos com o sentido em aberto. Que não tenham uma interpretação única e imediata. Muitas vezes, eu mesmo formulo uma interpretação do texto, mas esta não será a "versão" certa. Acho interessante quando o leitor vem com uma visão totalmente diferente da minha. Não estou dizendo que "sempre" formulo um interpretação, pois algumas vezes o que escrevo não quer dizer muita coisa mesmo, como em "Ela voltou para casa, ora bolas", e "Eu quero verde", ou tem sentidos possíveis de mais, a ponto de não me prender em nenhum deles, como no caso de "O Sol é o Sol". Isso, claro, também se aplica aos meus poemas.






Por exemplo, no meu último texto, "Eternamente Seu", a leitora Bruna F. disse entender que os dois personagens da história eram almas gêmeas, e que seus destinos era estarem juntos, sejam como marido e mulher, ou mãe e filho. Isso não era a minha interpretação inicial, embora, relendo o texto, pude notar que isso estava de certa forma contido na história. Já a leitora Hosana Lemos achou que o filho parido no final da história não era Horus, e este, que estaria em "algum outro lugar", realmente encontra e fala com sua mãe, dando assim um sentido bem interessante e diferente do que havia imaginado para o final da história.






Para quem quiser saber, a minha ideia nessa história é a seguinte: Horus perdeu a mãe muito cedo, e logo antes de morrer ela lhe diz que estarão juntos novamente, algum dia. Assim, acabou se casando com uma mulher muito parecida com sua mãe, tanto fisicamente, quanto emocionalmente, Clonérie. Ele consegue manter sua vida feliz e em equilíbrio dessa maneira. Até que certo dia, sua mãe o chama num sonho. Nesse sonho ele vê a mãe, e ao mesmo tempo sente a presença da esposa, o que quer dizer que ele está "misturando" as duas pessoas em apenas uma. A partir de então, sua vida entra em desequilíbrio. Ele passa a desejar a presença de sua mãe e ao mesmo tempo a enxerga em sua esposa. Nesse ponto do texto há um acontecimento, digamos, metafísico. Clonérie engravida de seu marido. Quero dizer, ela engravida com ele dentro de seu ventre, de forma que ela agora se torna a mãe de Horus. O que nada mais é do que a realização do que acontecia na cabeça de Horus, onde sua esposa e sua mãe ocupavam o mesmo lugar, o mesmo "posto", por falta de um termo melhor. Na verdade, no final do texto, Clonérie se torna apenas mãe de Horus, por ser algo mais forte, um laço mais forte que o de esposa. No fundo, isso era o que ele realmente queria, reencontrar sua mãe. E de certa forma foi o que aconteceu. Era isso que Horus era, "eternamente" de sua mãe. Após ser parido, Horus passa a ter sua vida em equilíbrio novamente.






Freud dizia que os homens querem fazer sexo com suas mães e assassinar seus pais, isso me influenciou também na escrita do texto. E gostaria de deixar claro que minha intenção não era fazer um conto de terror, como chegaram a me dizer. Horus não entrou fisicamente no ventre de Clonérie, e sim, figurativamente. Como num sonho. Poderia dizer que esse é um conto, de certa forma, onírico, pois seus acontecimentos não são justificados fisicamente, não são possíveis no mundo real.






Ouvi e li, algumas outras interpretações. Nenhuma delas está certa ou errada, são apenas pontos de vista diferentes, diria.

65 comentários:

gabi disse...

Rafael do céu, você é uma graça.

Mas enfim, isso não importa. Esse comentário não é sobre você.

Eu gostei, sacas? Ri nas interrupções 'isso não é sobre isso'. Adorei 'Terbonese', me fez imaginar uma floresta de coníferas. E ainda tem nome canadense.
Achei estranho o lance de materialização e 'Terbonese é o seu quintal'.

Capotay também quando vi as explicações sobre seu texto.
Ora, um escritor não precisa explicar o que escreve. Não precisa.

Beijo, Rafael.

Blandine disse...

Animal!! Muito bom! Só estou comentando porque por enquanto não tem muita gente........... odeio lugar lotado.

Sueli Maia (Mai) disse...

fenômenos de bicorporeidade são aeitos e discutidos entre alguns 'crentes'...
A modernidade e os avanços tecnológicos...
A pressa e o caos do pensamento com sobreposições de histórias... Florestas invisíveis habitadas por seres reclusos, invasivos, antisociais...
O tempo e o nada...
Enfim, talvez não seja mesmo sobre nada disto, os contos.
Mas há algo de infeliz semelhança com a caotica vida moderna.

Você é mto bom. em textos ficcionais.
Abraços,

Thaís A. disse...

AAAH, agora entendi! Achei diferente a sua história, HAHA, eu gostei :D

Aninha disse...

Eu acho q suas histórias são ótimas...
e eu sou uma pessoa que vejo tudo divertido...
O q é para ser sério... eu não vejo!
hauhauha

Então... sempre que eu leio suas histórias eu dou mta risada, tipo: "Além disso, seus cientistas lamparínicos contribuíram muito com a tecnologia lampadal que temos hoje"

Ri mto!!!

bjinhos*~

obs: vc escreve mto bem!!!

Ana Paula Borges Pereira disse...

Acho que o mais interessante e legal, é que cada um sempre tem uma interpretação meio diferente.
Gostei desse texto moço. Vc misturou várias histórias e seu jeito de escrever eh chik...=)

Henrique Miné disse...

ksaOKSOaksaKSKksoAKSKa.
bom, pra quem gosta de explicações...
eu gosto mesmo é de quebrar a cabeça, e perceber que na verdade (pelo menos em seus textos), há mais significado do que uma simples historia.
e além disso, você é maluco.
skaoksoaKSOksoAKSOAkoskaOSKAOksA.


A mulher voltou para casa não é? Bom para ela, afinal, quem importa na história, é ela.



Abraços.

Mari disse...

Rafael, adorei esse texto. Muito, muito mesmo ;D
e fico feliz que tenha gostado (espero) do meu post sobre você. Beeijos ;))

Carolina disse...

às vezes eu acho que quando eu conseguir escrever histórias/contos, eles vão ser assim... bem loucos. Aliás, adoro esse seu estilo. E é bom ver as explicações, mas gosto do mistério no ar ;D

CátiaSofia disse...

Eu gosto imenso da tua maneira de escrever, e é um pouco dificil entrelaçar histórias de forma a darem um único sentido, mas tu consegues, e também apesar de ser um pouco grande, cativar todo o nosso interesse em lela toda até ao fim, muito bom mesmo, os meus parabéns.
Beijo

Menino Dieke disse...

Que louko esse seu conto!! mais show de bola!! parabéns

Anônimo disse...

Gostei desse texto :D
Claro que era isso o que vc queria dizer com o seu conto, eu sabia desde o principio (mentira).
Obrigada pela explicação...
Vou seguir seu blog...
Beijos

Erlândia Ribeiro disse...

Adorei esse teu texto :)
são raras pessoas que conseguem escrever assim tão bem ...
Seus textos são textos "diferentes" e eu gosto muito do que é diferente,pois hoje em dia o diferente tem se tornado igual demais...
Gosto de textos que me fazem refletir e esse foi um deles :)
Excelente texto ...
Um grande abraço pra ti Rafael ... BjÔ ^^

Doris disse...

Me diverti lendo seu blog. Textos ótimos, realmente,parabens (:


*vou seguir adoidado* UASHUAHS

Hadassah disse...

rs :), diria que você tem um estilo único, pode até ser algumas vezes incompreensivél, mas eu gosto.

ops:tá comendo menos carne? Bem que legal, as vaquinhas agradecem, ;)

Estou te seguindo
bjs

Laura* disse...

Cara, que texto legal. Lerei mais alguns, com toda a certeza...

Mas enfim, quais palavras foram para a tua casa?
Sejam quais forem, mande um "oi" para todos para os da floresta Terbonese também. (:

:*

Atreyu disse...

Esse texto pareceu continuar JURO!!!
KKKK foi massa

Mariana Dore disse...

Eu cheguei a duvidar que isso tudo era um post só ahuhuahuahua, mas acabei lendo e achei mto interessante... bju

;D

Bruna Fernandes disse...

Não era isso? pra mim estava claro q era kkk

q interessante as mil interpretações q cada um pode elaborar né.Seus textos são como Clarice...não tocam a inteligência racional e sim a emocional,e essa cada um tem uma.Ou seja,a interpretação nunca será igual pra ng.


Sobre esse último post,eu adorei as interligações que vc fez com cada conto!


Bjux

Nati Pereira disse...

Bordonésio? nome lindo. só imagino a aparencia.

Participa do Be Writer também?

http://abelhasescritoras.blogspot.com/ leia mais aqui.
Espero que se interesse. beijos :D

Vanessa Cristina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vanessa Cristina disse...

Adoro esse seu humor sarcástico, ao mesmo tempo tão intelectualmente justificado.

Beeeijo
:*

Varda disse...

Essa floresta certamente fica na ilha de Lost!
;*

Unknown disse...

Textos maravilhosamente muito bem desenvolvido, criativo e rico de imaginação...
Interpretação, é claro que depende do ponto de vista de quem o lê.
Podemos acompanhar o escritor sempre, o que não podemos é constatar a intimidade de sua criação. Podemos ir até mais além do que ele, quem sabe...O mais difícil de tudo isto é estarmos de malas prontas para uma viagem de momento criando e ou, revivendo fantasias...

Rafael, parabéns, quem tem o poder de sair de si, volita, envolve e se envolve em todo o estender da vida....

Bjss
Livinh@_-

. disse...

Gostei muitoo de seu blog!
Vc escreve muito bem!
Ja estou seguindo e obrigada por seguir o meu!
Beijoss

Wellington Machado disse...

A história foi ótima, é a vida...

Todos estamos em Terbonese! Nos encontramos por causa da vontade de sair, estamos todos ligados...

Divo hein!!! Parabéns!!!

Já disse que sou fã dos teus textos e gosto muito de ler os comentários, pq é ótimo ver o que as pessoas pensam sobre determinado assunto.

Parabéns por explorar isso.

Abraços

Sandra Costa disse...

aaahhh, Rafael!
essa análise no final do texto tirou-me todo o tesão de comentar, a sério..
você escreve e ponto!
quem quiser, que interprete.
não se explica não, tá?

mas eu te admiro mesmo assim, tão novo e tão mente aberta...

Aninha disse...

Oi...
eu sei q eu jah comentei nesse post!
hehe
Mais eu quero mto ler mais um "amor efêmero"... POr favor escreve mais um!!!
=)
Oh... vc jah escreveu dois...tipo escreve só mais um pra se tornar 3...e daí vc nem precisa escrever mais amores efêmeros...uma trilogia jah tah bom!!!
(mas se vc quiser escrever mais fique a vontade!)
Adoro os amores efêmeros...
hehe

bjinhos*~

Layana. disse...

complexas explicações. Úteis, porém complexas. AISDIASUDISADA... eu entendi o post do Horus exatamente como você explicou. Não entendo o que de complicado tem nisso. Tb já percebi que você deixa bastante em aberto seus textos para que todos possam interpretar da maneira mais plausível que lhes cabe.

obs: quanto ao meu post, a última virgem é boa... IADUSIASUUDSIUDSA, garanto que você ficou assustado né? x)

TheLegendMari disse...

Oiii mociiinho! x)
Poxa, muiiito obrigada pelo comentário no meu Blog! x)
Mas poxa, você quem escreve muiiito bem, de verdade!
Adorei esse seu último post... a mulher teria voltado para o "Paraíso"?! ^^'
Aaah se não for incômodo, eu poderia add você nos meus "Blog favoritos"?!
Beeeijo grande, se cuida tá... até mais! x***

Camila disse...

gosto dessa liberdade qe permite aki no blog
mas admito qe jah xeguei a naum entender.

bejoos

susana disse...

Muito obrigada :)
- Gosto também daquilo que escreves *

al disse...

obrigada pelo comentário. também gosto das tuas histórias :)

um beijinho *

Priscila disse...

erm, obrigada. mas tu usou vestido na sua festa de 15 anos? oÕ

AIUHEAUHEAHEAHU. não esclareça. D:
a graça de textos que não entendemos é justamente quando a ficha cai. xD



http://www.prixty.blogspot.com

Talita Prates disse...

Obrigada pela visita, Rafael.
Estou passando rapidinho... voltarei pra ler seu texto com calma.
Paz!

Ray Siq disse...

texto bastante interessante, como sempre adoro seus textos, tiro minhas conclusões e eles sempre meche com a nossa criatividade e imaginação, acho incrivel isso que os escritores conseguem fazer, só os bons assim como vc!
Beijo

Sofia N. disse...

Sim, o seu texto é confuso, mas é o seu jeito e é assim que você gosta de escrever...
--
Com certeza a vida com um Nissan deve ser legal, mas o problema é a comparação direta de felicidade --> carro legal!
--
Beijos

TheLegendMari disse...

Oiii mociiinho!
Aaah brigada viu, já tá add lá, é uma honra pra mim! x)
E eu gostei muito desse seu texto, li novamente... a moça teria voltado pro "Paraíso"?! ^^'
Beeeijo grande, se cuida tá... atééé!

Rougebatom disse...

VALEU RAFAEL. MUITO SHOW TUA IMAGINAÇÃO E VEIA POÉTICA.

BJS

Daniela Filipini disse...

Aadorei :D

Karen disse...

Sim, ele fez algo de muito ruim! Haha
Ou será que terminar um namoro que estava indo bem, cheio de empenho em amor, com uma mentira podre e mais cheia de falta de consideração do mundo não é algo tão mau?

Tenho dúvidas, sabe.
E sobre seu post: VOCÊ ESCREVE MUUUUITO.

Parabéns. Beijão

Camila disse...

hahah fiquei um tanto confuso agora! Sempre entendi os textos mas hoje não MAS ENFIM NÃO ESTOU FALANDO DO TEXTO DE HOJE ESTOU FALANDO QUE ADORO VIR AQUI!
=)
irruuul peguei o rumo da coisa!

beijo

Stephanie Pereira disse...

vc não precisa explicar o significado dos teus textos. os grandes gênios sao incompreendidos mesmo. =)
teu texto? eencantador!

... disse...

Nossa, que texto bagunçado.É engraçado como cada historia aparece na outra, é como se fossem mundos diferentes em um só, o que na verdade é a realidade né. Você é muito complexo.

Beeijao!

Bruna Denegri disse...

saduahsduihausd
acho que seu cerebro é rapido demais pra mim ashduisad nao entendi muito bem mas issae \\o asudhausd

bom nao era de sombra de arvores que eu falava haha mas as de arvores tbm sao otimas sadhauisdh

A n i n h a a disse...

Meu, você arrebenata! Sério mesmo

e eu sei pra onde ela voltou!
Pro fundo da casa do seu patrão, que tinha pedido mais laranjas tenras pro suco dele e que no momento estava podando galhos da floresta no quintal de sua casa.
:P

beijos

Anna Vitória disse...

Eu gosto muito dos seus textos, e gosto principalmente desse monte de sentidos implícitos. E cara, de onde você tira criatividade pra esses nomes malucos pros lugares e personagens? Acho incrível.
beijos

Daiene Calmon disse...

Brigada pela visiita!

Nossa, tive que parar pra ler seus textos! Da onde vem tanta criatividade? Da onde vem esses nomes? soiahishshoi. Adorei!

O seu QI é bem mais elevado que o meuu, beeeeeem mais! kk

beijoos!

Crispi. disse...

Eu adoro seus textos. Me fazem lembrar em alguns pontos a própria Clarice Lispector. 'Quero verde'. Essas coisas me lembram muito os textos dela. Muito Bom!

em off: 'tecnologia lampadal'
Adorei essa. Lampadal :)
beijos

Fernanda F. disse...

Aqueles são androides mesmo. Tem que ser. Mas os meus croquis tem três dedos, então, vai saber. Todo mundo conspira contra o mundo.

Bjobai.

cleber reis disse...

genio, genio, genio, poucas vezes li algo tão sensacional em qualquer lugar que seja. talento puro. ri, pensei, aplaudi. sem mais.
abraços rafael.

Patricia Pirota disse...

Olá.
Gostei muito do texto! Principalmente por você fazer com que as entrelinhas sejam tão significativas...
Há muito tempo não lia algo bom assim, de alguém vivo =)

Voltarei mais vezes...

E obrigada pela visita e pelo comentário no blog. Volte sempre.

Bjo.

Letícia Esteves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Letícia Esteves disse...

Tem certeza que ela voltou pra casa...? Acho que ela voltou pra Fornese, mas lá poderia ser sua casa... haha. Amei o texto! Acho que é um dos que mais gostei... muito bom! O que você falou de Freud, sobre sua última postagem, é uma teoria criada por ele (o complexo de Édipo) a partir do texto do Rei Édipo, como eu tinha citado em comentário que havia me lembrado...

;)

Nathália Monte ;D disse...

tu eh engraçado!! gosteii muito viiu..do texto claro !!kkkk
beijO

Lico disse...

Demais o texto sabia? Aberto, como tu disse. Foi um texto absurdamente subjetivo. Muito legal mesmo.

Mas este não é um comentário sobre seu texto...

;D

Lélla disse...

a a dorei na verdade li umas 4 histórias em apenas uma eauoieauoie :>
isso foi muito interessante!

disse...

Rafael, q que isso??!!! :?

Li o seu post no dia em que publicou, mas não comentei..deixei para qdo o tempo fosse maior...hj vejo q vc está 'bombando'...Qdo se é bom, é bom, né?!?!!! rssss ;)

Pra variar, amei a história..enquanto escrevo aqui, faço as minhas pupilas gustativas deliciarem-se com mais um copo de suco de laranja...ah, sexo é melhor, mesmo sem gosto de suco de laranja... ;D

Mas, enfim. Sexo ou suco de laranja não importam (agora). Essa não é uma história sobre isso.

Continuarei lendo-te!!! Obrigada pelos comentários no meu blog...agora, diz-me uma coisa: v tb tava imaginando oq??? heheheee ;)

Bjosss :**

disse...

Cada um compreende o que você escreve de uma maneira diferente, é legal esse lance de deixar "em aberto" a ideia do texto!

Xubis D. disse...

Oi, rafa!!
Nossa, você escreve muito bem, sabia?
Amei o seu texto. E sei que sempre digo isso, e que nunca dou minha visão dos acontecimentos - como você disse gostar. O meu problema é: morro de medo de errar. Até em perguntas em que é, teoricamente, impossível errar. Tenho medo, simples assim.
Por isso, não opino muito. Mas adorei o seu texto, e acho que ele reflete bem o mundo, e eu deixo isso em aberto: por que eu também amo isso.
Sobre Sidarta, de Herman Hesse: não foi meu livro preferido. Talvez porque meu pai, sutilmente,obrigou-me a lê-lo. Mas é muito bem escrito, e é interessante ler ele.
É um livro reflexivo, e muitos pontos que o livro ressalta, para mim, são coisas comuns, que partem de puro bom senso. AInda assim, ele tem outros pontos, mais fortes, que fazem você refletir bastante.
Vale a pena ler, apesar de eu achar que existem livros melhores, como "Afogando Ruth", que entrou para minha lista de favoritos...

Beijos da Lu!

Megumi ~ disse...

Eu também gostei e ri :D E, sinceramente, acho que tudo na vida é uma questão de interpretação. Todos veem as coisas ao seu redor de seu próprio jeito.

Valdemir Reis disse...

Olá amigo Rafael, bom te ver! Belissimo trabalho, encantado, maravilhoso, parabéns. Apresento o texto abaixo:
“Antes de falar, escute.
Antes de julgar, espere.
Antes de rezar, perdoe.
Antes de escrever, pense.
Antes de desistir, tente.
Na busca por mim, descobri a verdade.
Na busca pela verdade, descobri o amor.
Na busca pelo amor, descobri Deus.
E em Deus, tenho encontrado tudo.
Enquanto navegar pela vida
Não evite tempestades e águas bravias.
Apenas deixe-as passar.
Apenas navegue e continue.
Sempre se lembre:
mares calmos não fazem bons marinheiros.
O mais importante em qualquer jogo não é vencer,
mas participar.
Da mesma forma, o mais importante na vida não é o triunfo, mas o empenho.
O essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem.” A. d.
Agradeço fortemente de coração a sua atenção e a sua gentileza. Deixo votos de uma semana repleta de muitas conquistas, muitas bênçãos e que reine a paz, saúde e proteção, brilhe sempre! Fique com Deus. Encontraremos-nos sempre por aqui. Felicidades.
Valdemir Reis

Carol Duca. disse...

1º) Sua página esta bombando.
2º) Você merece, seus textos são fotas.
3º) Começamos a 'trocar comentários' quando você me falou que eu tinha a língua grande e eu disse que você era laranja demais.
4º)Os comentários eram complexos na maioria das vezes. Mais depois desse seu ultimo post me senti na obrigação de falar.E com licença, vou falar muito.
5º) Você é uma pessoa rara hoje em dia. Você escreve muitíssimo bem, com um vocábulário perfeito e uma envolvência singular. Invista nisso. Vai atrás, mostra seus textos pra jornais, revistas ( aproveita que agora foi aprovada a lei que diz que não é necessário mais diploma para exercer a profissão de jornalista - e pessoas como eu que estudam para isso estão fudidas, e pessoas como você que nasceram gênios, vão se dar muito bem )
6º) Invista mesmo. Você tem futuro demais. Posso até jurar.
7º) Não explique suas histórias/estórias, elas são suas e só suas. E quando você as compartilha você dá a intimidade de interpretarmos o que quizermos. Aí esta a graça !
8º) Não sei porque escrevi isso em tópicos.
9º) Não pense que estou babando seu ovo, nem fique metido.

Sorte, sempre.
Beijos.

Juliana Porto disse...

Nem mesmo Freud, rapaz.

Pelo visto, muitas estórias para contar!

Abraços.

Valdemir Reis disse...

Olá amigo Rafael estou visitando, parabéns pelo belissimo trabalho, excelente. Quem segue acompanhado de um amigo vai mais longe, muito além...
Compartilho o texto a seguir
“A amizade é assim:
É sentir o carinho,
É ouvir o chamado.
É saber o momento
de ficar calado.
Amizade é somar
alegrias, dividir tristeza.
É respeitar o espaço,
silenciar o segredo.
È a certeza
da mão estendida.
A cumplicidade que
não se explica,
Apenas vive!”
Olavio Roberto
Grato de coração por sua atenção e gentileza. Deixo votos de um fim de semana repleto de muitas alegrias, muitas bênçãos e que reine a paz, saúde e proteção, brilhe sempre! Fique com Deus. Encontrar-nos-emos sempre por aqui. Felicidades.
Valdemir Reis