domingo, 22 de novembro de 2009

Poema da Uretra

Assim que cheguei em casa me joguei no chão e comecei a lamber os tacos de madeira.
Eram deliciosos.
Depois, comecei a mordiscá-los e a mastigar pequenos pedaços.
Eles são um tanto saborosos.

Nada me dá tanto prazer quanto isso.

Nada.

Depois, minha esposa chegou em casa.

—Eu escrevi um poema para o seu pênis, bem do tamanho dele, um poema em vários capítulos.

Então ela abriu minha uretra e introduziu o poema pinto adentro.
Meu pênis, então, recitou o poema de uma forma belíssima.
Como poucos atores humanos poderiam fazer.
Era um pênis artista.

Enquanto isso, peguei nos seios de minha mulher e os apertei.
Os suguei de forma que saíram um pouco de leite duro, e sangue coagulado.

—Eles me fazem sentir tesão. Quero trepar agora.

Comecei a trepar com minha esposa, no chão de tacos da sala.
Como meu pênis enorme ainda estava a recitar o poema,
O som de sua voz ficou um pouco abafado por causa da reverberação vaginal de minha esposa.

Ela tem um boceta enorme.

Enquanto trepava com ela, comecei a chupar seu nariz.
Sua narinas eram muito sensuais.

—Escarre em mim.

Então ela soltou uma grande escarrada bonita, grossa e esverdeada, com pequenos pedaços de muco ressecado.

—Ó, como isso é delicioso.

Para completar, ela não depilava seu sovaco há 6 meses.
Ficava enrolando com os dedos, os cabelinhos de seu lindo sovaquinho peludo.
Não resisti e comecei a cheirá-los e a lambê-los.

—Seu aroma sovacal é podre e gostoso, da maneira que gosto.

Quando ejaculei em sua boceta, o resto de poema não lido por meu pênis ficou dentro de sua vagina.
Ele acabou originando um filho poético: Arcanboldo.

Arcanboldo, que foi gerado pelo útero de minha esposa em apenas 5 minutos.
Era feio e grotesco.
Ele fedia a bosta.
Tinha um rosto deformado, mal se distinguiam os olhos, nariz, boca e orelhas.
E o som de sua voz era esganiçado e se assemelhava a um peido.
Na verdade, seu corpo todo era uma massa disforme.
Mal se distinguiam pescoço, tronco, braços e pernas.
E por isso, nada podia fazer.
Apenas grunhia, se balançava para os lados, enquanto peidava e cagava nele mesmo,
pois seu ânus ficava no topo de sua cabeça.
E, para completar, sua urina saia pela ponta de sua língua, logo, ele a bebia toda.

—Nosso filho é a criatura mais podre e horrenda que Deus já criou.
É o pior filho que algum ser vivo poderia ter.
Não se parece conosco, se assemelha mais a um pedaço de bosta meu.

Então comecei a pisotear aquela criatura grotesca e bizarra.
A cada pisoteada, ela soltava gritinhos esganiçados, agudos, junto com jatos de sangue.

Minha esposa ficou horrorizada.

—Como pode fazer uma coisa dessas com a nossa criação?
Ele pode ser feio e fedorento, mas é nosso filho, devemos cuidar dele.

Eu a ignorei e continuei a pisotear aquela criatura que parecia um pedaço de esgoto moldado.

—Pare com isso ou irei matá-lo — gritou minha esposa.

Ela partiu para cima de mim.
Acertei um soco em seu seio esquerdo.
E chute em sua boceta.
E mais outro.
E outro.

Quando ela estava caída no chão, peguei o que sobrava de nosso filho horrendo,
e coloquei em sua boca.
Fiz com que ela comesse aquela criatura abominável.

Por nosso filho ser uma criatura tóxica, minha esposa morreu instantaneamente.

Como minha mulher estava morta, retirei seu ânus e coloquei no lugar de meu olho direito.
E no lugar de seu ânus, encaixei meu olho direito.
Então retirei o outro olho meu, o esquerdo, e o introduzi no lugar de meu ânus.
E peguei meu ânus, e coloquei no lugar de meu olho esquerdo.


Agora, vejo o mundo de forma anal.
E choro lágrimas de bosta.

28 comentários:

Rafaella. disse...

rafa, você me assusta.

muito.

:B

Átila Goyaz disse...

Agora ele vê o mundo de outro ângulo.

Nossa o texto mais nojento que vc já escreveu!

Muuuito show esse!

abraços!

Marcelo Mayer disse...

literalmente caralho!!!!
ficou genial essa porra toda ai!
hahaha

Francisco disse...

nem sei o que dizer, juro.

abominável huauhauha

Anônimo disse...

Seus textos me deixam bem sem palavras... Putz! E eu que achava Bukowski meio nojento...

Natália Corrêa disse...

Esse texto me deixou com bosta na cabeça, agora preciso de olhos de bunda pra chorar toda a bosta pra fora.

:B

Rayssa disse...

Caraa acho que vou vumitar
UASIohaso uhaoush uaHs
Beijoos

pacheco disse...

esse foi um filme de

JOHN WATERS

Luna disse...

gente, que nojo.hahah

não sei se me arrepiava, ou se sorria, acho que não li nada mais louco na minha vida.

não deixou de ser muito bom.
apesar de toda a bizarrice.
nossa!rs

seremos parceiros no blog da Katrina né?


beijos.

Olga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marianna Rafaella disse...

"Escarre em mim", isso me lembrou pornôs hauhauhuahua

pior que 2girls1cup

nath. disse...

Cara, seu blog salvou minha sexta em família, foi.
Mas hein, meu display se auto refez, obrigada. A propósito, estou a te seguir, e até logo.

Nathalia Mendes disse...

HAHA, não.. mas tive uma desculpa pra me trancar no quarto. "Tô lendo mãe!" ._.

Henrique Miné disse...

ahha, definitivamente o mais forte que vc já escreveu.

e, sabe se fosse pra chorar, seriam lágrimas de bosta mesmo.

ou risos de...sei lá, dai é com você, haha.

Caroline Farias disse...

Fantastico!

Tatá R. da S. disse...

Só li no intervalo do estágio.
Vou apagar a pág do estágio se não minha chefe me achará nojenta, psicopata e tarada... Nojenta não dá! XD
Era um pênis artista. = XD
Os suguei de forma que saíram um pouco de leite duro, e sangue coagulado.
= 8|
Fiz com que ela comesse aquela criatura abominável. = D=
Estranhamente legal!
Agora dá pra dar licença dos meus sonhos noturnos? u.u haha
Sim, o segundo foi estes dias. o.o"
=*

Babih Xavier disse...

Caraa que texto nojento
vc me assuta mode [on]
FATO
e eu ainda paro pra ler =P

Anônimo disse...

Hey... Canso de pilulas... sem pilulas por enquanto, sim?
E quanto a você... Não me canso de assustar-me baby~

Érica disse...

Menino, chocada aqui. Como consegue sair tanta coisa louca dessa tua cabeça hein? Putz.
kkkkkkkkk
É sério, cada texto que eu leio, mas fico impressionada contigo. Muito David Lynch você.
Credo.

Marcella Leal disse...

Você é doente.
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECA!
Não precisava dos detalhes sórdios, estou enojada, mas de certa forma passei a gostar cada vez mais do blog.
Muito criativo.

Beeeijos

Anônimo disse...

hahaha
sensacional!

gcavalcanti disse...

HAHAHAHAHAHA, Adoroooo (:
O final é emocionante.

Blog Dri Viaro disse...

Olá, passei pra conhecer seu blog, e desejar bom fds.
bjsss

aguardo sua visita :)

gabi disse...

eca.

Maria Midlej disse...

Mesmo que eu quisesse, nao conseguia parar de ler. Seu escroto, fica prendendo as pessoas nas tuas palavras nojentas. UAHUAHAUHA
Foda. Adorei o final :)

Xubis D. disse...

Oi, Rafa!
Primeiramente, devo comentar seu comentário: você estava com fome..? haha Além disso, não gosto de bifinhos temperados, sou vegetariana. xD
Agora sim, sobre seu texto: horripilantemente nojento. Honestamente. Mas o final, apesar de totalmente macabro, é interessante e tem poesia. Só você consegue fazer essas coisas. Com tudo que é repugnante, voc~e surge com poesias escondidas nas palavras.
Bizarro, mas eu gosto. Certas relações como a cabeça do nenê, or onde saí merda, ou o pai querendo destruir o filho por não ser do jeito que esperava, matando a mulher por impedi-lo de matar a criatura que ameaçava (acredito eu) o seu ego, a morte da mulher e como isso ficou depois: tudo era horrível, pura merda.
E, devo dizer, você tem uma boa relação com seu pai? Sempre tem um pai tirano, uma mãe que morre ao não fazer nada ou tentar fazer a coisa certa, e o filho passivo, aceitando as condições que lhe são impostas, mas rebelando-se depois, em atos relativamente silenciosos. Desculpe a análise cruel, mas não pude de deixar de notar essa tendência...
Ah, mudando para um assunto mais feliz, como foi a apresentação daquele seu texto? *----*
Beijos da Lu!

Nati Pereira disse...

Nojento, horrorizante, estupendo, real, surreal, como sempre. Parabéns por ter tanta imaginação para escrever essas porcarias, no bom sentido. Beijos

Nanuni Kokoritu disse...

Mais um grande post!