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A rua está cheia de pessoas
E elas todas estão ali
Na rua
Todas ficam ocupando o espaço
Que saco
Gosto de ter todo o espaço da rua
Só pra mim
-Saim da rua, ela é minha!
Mas as pessoas parecem não dar muita bola
Então saco o meu revolver
Todos ficam assustados e se afastam de mim
AHAHAHA, como sou poderoso
O meu revolver tem o poder de dominar
E ordenar.
Vou amar o meu revolver
Para sempre
Ele me dá conforto e confiança
E faz as pessoas me respeitarem
Com a força dele, e a minha inteligência
Vamos dominar o mundo
Assim, poderei deixar a rua só pra mim
Para que eu fique só
Sem ninguém por perto pra dar saudade
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Vejam no Desce Mais Um:
http://descemaisum.blogspot.com/2010/04/poema-da-puta.html
Poema da Puta
Um lindo poema sobre uma puta. É.
domingo, 4 de abril de 2010
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31 comentários:
Isso me lembrou a musiquinha "se essa rua, se essa rua fosse minha..."
E um revolver é realmente uma ótima bengala hoje em dia.
haha, que poético cara.
o que um trauma não faz :S
abraço.
Ei, Rafa!
Valeu!
Te espero por lá, na Torre.
Um abração.
Pedro Antônio
gosto de andar no meio da rua, mesmo quando vem carros... me dá sensação de liberdade. Só que eu prefiro facas.
Cuidado, ele está armado !
ahahha.
Contraditório.
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Quanto aos DVD's, eu tô aceitando ^^
é assim que os criminosos pensam hehe
Você é genial! abraços!
Olá Rafael!
Olhe que um revólver não nos faz ganhar respeito, mas sim temor!
E tem assim tanto temor que alguém tenha suadades suas?
Um abraço!
Vitor
"Se essa rua, se essa rua fosse minha..." eu acho q mandava ver uns tiros tbm... risas...
abs grande.
Que cara mais egoista hm*
Nossa se todos tiverem uma arma para se sentirem respeitados, o mundo vai ficar mais louco do que já é...
Beijos
Em pensar que existem muitas pessoas que amam o seu revolver e esquecem de amar a vida oO
Essa poesia é bem a margem do belo,do lírico, mas é bonita. E como eu sempre falo qd leio um texto teu tem uma boa dose filosófica, ou vai ver sou eu que gosto de ver assim!
Abração!
Provocar a solidão para não se sentir alvo dela.
Os trafics começaram assim mesmo viu? O poema é bom mas muito perigoso. Abraço
Pareceu-me uma música, um Rock pesado. Na percussão...BALA!
Mas pensando sob a ótica
socio[lógica] não há lógica alguma, não há diálogo ou razão.
Tudo é só EGO e é patético.
Gosto desse efeito de encadeamento.
bjos.
P.S.
Então tu tb tens piano, hein?
Imaginava uma guitarra ou bateria.
Até nisso tu surpreendes.
Coisa mais sentimental, uau. :)
Seja mais humilde, compartilhe sua rua.. *-* SEHUSEHU
Meu vc sempre arraza! :D
Parabéns de novo! ^^
Cara, você tem que ler O Cobrador, do Rubem Fonseca, é a tua cara! :b
Beijo
Poxa, eu achei lindo! =D
Eu também queria uma rua só pra mim, mas não tenho uma arma :/
(esse poema daria uma ótima reflexão social :D)
E eu tinha dado um tempo no blog mesmo :x estava tendo uma crise existencial, mas acho (acho) que superei :B
Tava com saudades daqui *-*
Vou ler seu lindo poema sobre uma puta agora :D
É isso aí, Rafael...O final diz tudo.
* Nesta foto do perfil a luz está acesa! Quanto a acender e a apagar até queimar...Ótimo..você quem troca a lâmpada, não é mesmo?
Obrigada pela visita e... Desarmado!
Happiness is a warm gun.
Bang bang shoot shoot.
´Brigada pela visita, muito arrumadinho o seu blog.
x
Que lindo, Rafael, realmente lindo! O final foi surpreendentemente sensível... achei que seria uma de suas matanças bem sangrentas, com braços voando e bebês comendo gente! (rio alto)
Nem sempre a solução mais fácil é a melhor. Acho que prefiro a saudade... :/
beijocas, Rafael!
Não fuja da saudade, ela faz parte. Larga o revolver.
Bem cheio de entrelhinha seu blog. Muito bom =)
:*
Nossa, não me trate assim, eu me sinto como ele.
poétiicoo e forte!
gostei :)
As pessoas não te respeitam, apenas o temem. u.u
=***
gostei, mas um tanto egoísta :)
quando tiver a rua toda pra você, sem mais ninguém pra sentir saudade, você vai sentir saudade da rua cheia de gente.
é sempre assim. a maior briga pra depois voltar atrás :x
*_*
Obrigada pela visita! ;D
Adorei a sua intensidade. Add aqui!
beijos
e é bem assim que ocorre com o pais. alias, com os países!
Ai, Rafael, teus textos sempre me fazem sentir que tem um bicho no meu estômago. Quando vi, pensei: "Oba! Hoje tem um poeminha leve sobre a rua e os amiguinhos e rodinhs de ciranda."
Ah, como eu sou inocente.
E frívola.
...
Talvez, às vezes. Geralmente, eu teria gostado mais.
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