sexta-feira, 1 de maio de 2009

As Cores da Vida

Aqui vai um velho poema
Poesia de um outro tempo
Como um feixe de luz
Nos conduz de volta àquela época

Tempo sobre tempo
As ideias se embaralham
Os homens falam entre si
mas as palavras parecem não alcançar nenhum dos ouvidos

Vejo um pobre mundo de ideias surdas
E amores fracos
De calor dissipado
Sem amizades nobres

Uma nova página
Um outro dia

Minha vida pintada com novas cores
Novos dias me alucinam
Uma outra fala enaltecida

Várias almas
Muitas dores
Diversos significados
Um mesmo sonho

Sonhos, sonhos

Sonhos batidos
Sonhos largados
Sonhos de uma outra vida

Sonhos que ficaram esquecidos
Por outros sonhos soterrados
A nossa memória

Os caminhos de velhas estradas
estão levando a novos destinos
Um novo tempo amanheceu
Velhas ideias abandonadas

Tropeçando em suas cabeças
Caímos em uma enorme vala
Após quinze minutos de queda
Acordamos

Não somos mais o que conhecemos
Nem temos medo

Eu me vejo em você
Eu te vejo ao meu lado
Eu me vejo ao meu lado
Quando eu vejo você

Pense no que você mais gostaria de fazer em sua vida.
Pode ser algo que já aconteceu, ou que você queira que ainda aconteça.

Se imagine fazendo isso. Se sinta dentro da situação.

Os sons. Os cheiros. Os toques.

Tente criar ou recriar todo momento em sua mente.

Toda a experiência. Todo o sentimento.

Agora, imagine como você vai se sentir depois de o ter realizado.
A felicidade. O sentimento de realização.

Sentiram passar mas não sabiam o que era. Era como uma sensação diferente, como um calafrio. De vez em quando voltava. Sem avisar.

Pessoas gritando
No meio da noite

Canções e cantigas
De muitas gerações

E em suas mentes passam imagens
Sensações de uma vida inteira

Lá no fundo está escuro
E aqui tão claro

Essa luz que nos ofusca
Talvez nos traga alguma chama
Uma centelha de consciência
Ou uma consciência que chama

Saindo dessa luz
Somos coisa alguma
Nos transformamos em sombras
Em penumbras resplandecentes

Se olharmos bem
Do nada
Surgem as sombras

16 comentários:

Niki disse...

Fantástico*

Anônimo disse...

Muito bom *-* Queria escrever poemas que nem você, fato.

Anônimo disse...

Mara! =)
Amei isso:
´´Os homens falam entre si
mas as palavras parecem não alcançar nenhum dos ouvidos´´


beijos
;)

Blandine disse...

Vá acender chamas de consciência que chamam na casa do !#!#*)(!! ahahahahah POEMA DE MENININHA! Cadê as mortes? Acordou num dia bom, é? ahahaha

Anônimo disse...

Que lindo o poema =)

Vi seu link por ai e cliquei.
Adorei o blog!

Beijos

Henrique Miné disse...

nossa cara, é impressionante como você usa filosofia em seus poemas!
Usa e parece criar uma propria, realmente muito bom velho.

Acabei de lembrar que tenho um poema pra postar, hehhe.

Abraços..

Hélen Ariane disse...

amei! *.* mto bom rapaz

Bruno Campori disse...

Show heeiin..!
Bom FDs RAPAA;;

abraçO.

T disse...

caramba!

Thaís A. disse...

Nossa, muito lindo. Parabéns :D

Beatrix disse...

"Vejo um pobre mundo de ideias surdas
E amores fracos
De calor dissipado
Sem amizades nobres"

Nossa..me indentifiquei demais ..

vc literalmente tem o dom ...serio.

;*

Cosmunicando disse...

Eu me vejo em você
Eu te vejo ao meu lado
Eu me vejo ao meu lado
Quando eu vejo você
...


belo!

Anônimo disse...

Oi Rafael!! Claro q eu lembro!! nossa mas faz mmmtttt tempo mesmo hein!! vc conseguiu me achar aki nesse blogs doidos...como vc ta?? bjao!!

Anônimo disse...

MUITO LINDO... BEIJOS MEU ANJO!

Marianna Rafaella disse...

nem toda página virada guarda boas palavras ou histórias.

velhos poemas são bem vindos às vezes

Tatá R. da S. disse...

Vida.
Adorei, Rafa.
=*