sábado, 21 de março de 2009

Passando devagar

Ao lado
ao vento
Passando devagar

Num clima montanhesco
Desceu as escadas

Devagar

Pisou nos galhos secos
Apenas para ouvir o som do quebrar


... (O SOM) ...


Mais uma vez;


Agora já era o bastante;
Tudo agora pode acabar

Pegou seu machado;
Ergueu-o para o Universo comtemplá-lo
E o desceu em alta velocidade

... (O SOM) ...

Mas era devagar demais
Não fora forte o bastante para derrubar anos e anos de negligência

Caiu nos seus joelhos

... (O SOM) ...

Mas o som do choro
e das lágrimas a tocar o solo
abriram uma cratera do tamanho de seu arrependimento

Já era hora de voltar

Ao lado
ao vento
Passando devagar
.

... (.......) ...
.
.

5 comentários:

Anônimo disse...

essa tá melhor.

Anônimo disse...

Essa é a sua cara...

E o blog tb tá a sua cara

Blandine disse...

Eu tava torcendo pra machadada.

Sandra Costa disse...

a tua poesia se ouve.
coisa linda, Rafael.
experimenta escrever outra coisa assim, gostei bastante!

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu